FECHAMENTOS DO DIA 24/05
A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,16 % ou $ 0,75 cents/bushel a $ 464,75. A cotação para setembro24, fechou em alta de 0,26 % ou $ 1,25 cents/bushel a $ 474,50.
ANÁLISE DA ALTA
O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em alta. Os contratos do cereal tiveram forte oscilação ao longo da sessão, mas fecharam em leve alta, visto as fortes chuvas no Centro-Oeste americano, que pode atrasar o plantio da atual safra, assim como os atrasos na colheita na Argentina e a preocupação com os as lavouras e estoques no Rio Grande do Sul.
O milho também teve suporte ao longo da semana da alta do trigo. Com isso, o milho fechou o acumulado da semana em alta de 2,71% ou $ 12,25 cents/bushel para a cotação
de julho24.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Contratos fecham o dia no negativo, mas acumulam alta durante a semana
Os principais vencimentos de milho fecharam esta sexta-feira (24) com perdas, mas a variação semanal foi positiva. Consultorias e analistas vêm reconhecendo que secas que afetaram principalmente os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás e São Paulo devem trazer quebras a estes estados.
A média dentre as projeções de consultorias aponta para uma redução de 5,7% ante a produção do ano passado. Algumas, inclusive, apontam produção da safrinha abaixo de 100 milhões de toneladas, onde veem que a recuperação das lavouras, daqui por diante, pode simplesmente não vir.
OS FECHAMENTOS DO DIA 24/05
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas: o vencimento de julho/24 foi de R$ 59,39 apresentando alta de R$ 0,14 no dia, alta de R$ 0,75 na semana; setembro/24 fechou a R$ 62,76, baixa de R$ 0,14 no dia, alta de R$ 1,12 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 65,78, baixa de R$ 0,33 no dia e alta de R$ 1,05 na semana.
Análise Semanal da tendência de preços
FATORES DE ALTA
- a) fortes chuvas no Meio-Oeste dos Estados Unidos atrapalham a semeadura. Atrasos na colheita na Argentina e preocupações com a situação do Rio Grande do Sul, que geram fungos no milho não colhido e causaram danos no milho armazenado, também influenciaram os negócios;
- b) estoques mundiais sofreram uma leve retração, passando de 313,08 MT na safra 23/24 para 312,27 MT na safra 24/25, segundo o USDA;
- c) no Brasil, os preços tiveram uma recuperação de 19,17% na semana, segundo o CEPEA, ultrapassando a queda anual de 13,18%, diante dos problemas de fornecimento no Rio Grande do Sul e de aumento da demanda de carnes em outros estados.
FATORES DE BAIXA
- a) Em Chicago, movimento de realização de lucros, após o mercado ter subido nas duas sessões anteriores. Por outro lado, os Fundos voltaram a aumentar suas posições líquidas de venda, acreditando na queda das cotações do cereal;
- b) Aumentos nos estoques nacionais: os estoques de milho aumentaram de 5,59 MT no Brasil para 6,23 MT nesta safra – antes dos desastres no RS, segundo a Conab, transmitiram tranquilidade aos compradores.
Fonte: T&F Agroeconômica
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