FECHAMENTOS DO DIA 09/08
A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,66% ou $ -2,50 cents/bushel a $ 376,75. A cotação para dezembro24, fechou em baixa de -0,50 % ou $ -2,00 cents/bushel a $ 395,00.
ANÁLISE DA BAIXA
O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em baixa. As cotações do cereal emendaram a quarta queda consecutiva, o que resultou em mais uma semana com o acumulado negativo.
O mercado está ajustando posições antes do relatório de oferta e demanda, que o USDA divulgará nesta segunda-feira. Apesar de historicamente as alterações serem modestas na publicação de agosto, os operadores esperam um aumento, principalmente, no rendimento médio para o milho. As boas condições climáticas e bom andamento das lavouras são o principal fator de pressão para milho nos últimos meses. Com isso o milho fechou o acumulado da semana em baixa de -2,52% ou $ -9,75 cents/bushel.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho fecha com leves ganhos, mas apresenta perdas na semana, com boa oferta da safrinha
Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta sexta-feira (09). Apesar da baixa na Bolsa de Chicago e um dólar levemente menor, ao que tudo indica houve alguma sustentação no mercado físico, onde em diversas praças foram ouvidos relatos de negócios nesta sexta-feira. As altas, no entanto, foram bastante tímidas, em face de uma oferta ainda abundante vindo dos momentos finais da colheita, e não puderam superar as baixas semanas que o cereal apresentou.
Dólar cotado a R$ 5,515 na venda (-1,07%) e Bolsa de Chicago fechando a US$ 3,76 no dezembro (-2,5 pontos).
OS FECHAMENTOS DO DIA 09/08
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam preços em alta no dia: o vencimento de setembro/24 foi de R$ 60,15, apresentando alta de R$ 0,09 no dia, baixa de R$ 0,42 na semana; novembro/24 fechou a R$ 63,62, alta de R$ 0,02 no dia, baixa de R$ 0,68 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 66,76, alta de R$ 0,04 no dia e baixa de R$
0,57 na semana.
Análise semanal da tendência de preços
FATORES DE ALTA
- a) O setor privado previu uma área menor, nos EUA, que atingirá a colheita em 33,58 milhões de hectares, ante os 33,75 milhões publicados pela organização no relatório do mês passado;
- b) No Brasil, a disputa sazonal entre indústrias de carne e exportadores de milho no segundo semestre poderá manter um pouco mais elevados os preços, embora ainda longe dos custos de produção nesta temporada.
FATORES DE BAIXA
- a) o bom estado da cultura nos EUA: Assim como a soja, a cultura forrageira não conseguiu reverter a pressão descendente derivada de culturas em muito bom estado, já no final da polinização e bem avançadas nos demais estágios evolutivos e as chances de rendimento e números de produção em o aumento para os EUA no relatório de segunda-feira;
- b) vendas dos agricultores americanos de milho da safra anterior, para abrir espaço nos armazéns para o milho que começará a ser colhido daqui a pouco menos de um mês, pressiona as cotações;
- c) exportações brasileiras de milho 25% abaixo do ano passado, acumula estoques elevados no mercado interno e pressiona os preços.
Fonte: T&F Agroeconômica