Por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 02/08

Milho: A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,18% ou $ 4,50 cents/bushel a $ 386,50. A cotação para dezembro24, fechou em alta de 1,19% ou $ 4,75 cents/bushel a $ 403,25.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou o dia em alta e a semana em baixa. O mercado aproveitou os menores preços desde outubro de 2020 para reduzirem um pouco as grandes posições vendidas do cereal.

O USDA anunciou aumento de 0,5% no uso de milho para produção de etanol e de 0,34% no uso do cereal para DDGS em junho em relação ao mesmo mês no ano passado. A francesa FranceAgriMer reduziu em 3 pontos percentuais qualidade das lavouras de milho no país, mesmo assim 79% dos campos semeados estão em boa/excelente qualidade.

Com isso o milho fechou o acumulado da semana em baixa de -2,03% ou $-8,00 cents/bushel.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Com colheita se aproximando do fim, e dólar em alta por mais um dia, B3 apresenta ganhos

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta sexta-feira (02). Como já dissemos aqui, próximo da liquidação do vencimento de setembro, exportadoras passaram a oferecer prêmios maiores nos portos, o que auxiliou para que contrato de milho tivessem ganhos expressivos em relação ao dia de ontem, e até a semana passada.

No mesmo tom, o dólar subiu novamente, alcançando a máxima nesta sexta de R$ 5,793 e fechando o dia cotado a R$ 5,709 (-0,45%).

OS FECHAMENTOS DO DIA 03/08

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de setembro/24 foi de R$ 61,74, apresentando alta de R$ 1,17 no dia, alta de R$ 0,68 na semana; novembro/24 fechou a R$ 65,21, alta de R$ 0,91 no dia, alta de R$ 0,31 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 68,02, alta de R$ 0,69 no dia e baixa de R$0,04 na semana.

Análise semanal da tendência de preços
Fatores de alta

a) Compras técnicas: Tal como a soja, o milho apresenta uma recuperação parcial do pior nível de preços em quase quatro anos, com compras técnicas por parte dos especuladores, que mantêm uma enorme posição vendida e, a qualquer pequena possibilidade de alta, tratam de tomar lucros;

b) No Brasil, a disputa entre indústrias de carne e de etanol contra exportadores deve se intensificar no segundo semestre, podendo gerar alta nos preços internos, principalmente diante de uma redução de 15 MT entre as safras 2022/23 (137 MT) e 2023/24 (122 MT), que reduzirá também as chances de cobertura de cada um.

Fatores de Baixa

a) Clima favorável nos EUA: As condições ambientais continuam muito favoráveis ao desenvolvimento do milho, que já entrou na última fase de polinização com plantas que, em geral, estão em muito bom estado. As novas chuvas e as previsões que até meados de agosto preveem – por enquanto – chuvas regulares e padrões térmicos favoráveis às culturas fazem com que as empresas privadas recalculem as suas estimativas.

b) EUA-Safra maior do que a esperada: A StoneX calculou ontem a colheita de milho 2024/2025 nos Estados Unidos em 386,27 milhões de toneladas (seria a segunda maior marca histórica), com base num rendimento médio recorde de 11442 kg por hectare. Esses números ficaram acima dos 383,56 milhões de toneladas e 113,61 quintais projetados até o mês passado pelo USDA;

c) BRASIL-Safra maior do que a esperada: Quanto ao Brasil, a StoneX projetou ontem o volume da produção brasileira de milho em 2024/2025 em 123,14 milhões de toneladas, acima dos 121,80 milhões em 2023/2024. Apesar deste aumento, a empresa estimou as exportações para o próximo ciclo em 37,50 milhões de toneladas, contra 40 milhões da campanha atual. Para a temporada agrícola 2024/2025, o USDA prevê colheita e exportações do Brasil em 127 e 49 milhões de toneladas, respectivamente.

Fonte: T&F Agroeconômica



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