Otimizar os processos e aproveitar melhor a área para colher mais buscas constantes de quem trabalha na lavoura, independente da cultura implantada. Uma preocupação frequente dos triticultores da região é escapar da geada, especialmente durante o período reprodutivo da cultura e, por isso, uma estratégia bem comum dos produtores é semear um trigo de ciclo médio/tardio, mais resistente aos rigores do clima e as enfermidades, como o TBIO Sinuelo, já consolidado no mercado. A cultivar do portfólio da Biotrigo foi a mais semeada por dois anos consecutivos no país sendo reconhecida como excelente ferramenta no escalonamento e por seu alto teto produtivo nas regiões onde foi posicionada.

Segundo Fernando Michel Wagner, gerente comercial para a América Latina da Biotrigo Genética, os diferentes ciclos de desenvolvimento do trigo permitem melhores ajustes de semeadura da soja e também de uma cultura intercalar em pré-semeadura.  “TBIO Ponteiro possui o mesmo ciclo, padrão de produtividade e resistência a acamamento de TBIO Sinuelo, porém com diferenciais marcantes, como a alta sanidade tanto de folha como de espiga e tolerância ao Alumínio tóxico, o que traz um comportamento diferenciado em anos de estiagem como ocorreu na última safra. Outro benefício é a qualidade industrial para panificação. A cultivar já foi testada em moinhos demostrando excelente performance de panificação”, explica.

Primeiro trigo da safra

A proposta da cultivar é abrir a o período de semeadura do trigo permitindo escalonar melhor a produção ao ser combinada com cultivares mais precoces. “O anseio dos agricultores é o de não atrasar a semeadura da soja, buscando muitas vezes ciclos rápidos no trigo, o que também é uma alternativa para alcançar isto. Com o TBIO Ponteiro, que se caracteriza pelo período vegetativo mais longo, é possível antecipar a semeadura, fazendo com que o trigo espigue mais tarde. Por ter o período reprodutivo curto, a cultivar permite um encaixe perfeito com ciclos mais precoces evitando que semeadura e colheita se concentrem em poucos períodos e, por fim, trazendo maior estabilidade produtiva ao sistema”.

Outra vantagem é a antecipação nas regiões de transição e mais quentes, além de oportunizar às regiões mais frias o aumento das chances de escape de eventos como a geada em semeaduras antecipadas. Conforme Fernando, isso é possível pelo excelente nível de resistência à Brusone. “TBIO Ponteiro traz em sua carga genética o alto potencial produtivo posicionado pela Biotrigo na Argentina com a qualidade consolidada dos Estados Unidos, presentes no cruzamento original de seus pais. O lançamento desta tecnologia no mercado, permitirá a entrada da cultura de verão em fase adequada, aproveitando a grande janela que existe entra a colheita de verão e a semeadura da cultura de inverno”, finaliza Fernando.

Sérgio Granado, engenheiro agrônomo de São Jerônimo da Serra/PR, conta que semeou a cultivar TBIO Ponteiro e observou de perto esses diferenciais da cultivar. Segundo ele, mesmo com um ano de seca, a produtividade foi muito boa. “O TBIO Ponteiro conseguiu, mesmo com todas as condições desfavoráveis do ano, dada a forte seca, se estabelecer, se desenvolver e apresentar uma performance muito boa. Esse realmente foi um diferencial quando comparado a outros materiais que tínhamos na propriedade, plantados lado a lado com ele. Produzindo nessas condições, mostrou ter uma grande estabilidade e nos faz crer que, em condições normais, a cultivar deva nos proporcionar altos tetos produtivos. Além da tolerância à seca, teve excelente desempenho frente à epidemia de Oídio que enfrentamos, comum em anos secos”, destaca.

A tecnologia é indicada para todas as regiões tritícolas do Paraná, além do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Fonte: Disponível em Portal Biotrigo Genética

Foto de capa: TBIO Ponteiro – Divulgação Biotrigo Genética

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