Embora pressionados pelas compras de trigo gaúcho, que chegam competitivos ao estado, os preços médios do trigo no Paraná, segundo a pesquisa do Indicador Cepea, avançaram 0,08%, nesta sexta-feira, para R$ 835,85/tonelada, contra R$ 835,16/t do dia anterior. Com isto, o acumulado de outubro voltou ao território positivo em 0,36%, contra positivos 0,28% do dia anterior.

A mesma pesquisa também registrou alta de 0,41%, contra queda de 1,85%, anterior, nos preços do trigo do RS, para o patamar médio de R$ 705,60/t, contra R$ 702,71/t do dia anterior, reduzindo um pouco as perdas de outubro para negativos 16,37% (16,71% anterior).

O mercado físico, no Rio Grande do Sul, ficou estável, sem mudanças significativas nos preços pagos. No Porto, o mercado desacelerou um pouco e por consequência os preços caíram para R$ 750,00. O mercado físico, no Paraná, a briga continua pelo frete. Os vendedores querendo receber mais e os compradores querendo pagar menos, tudo normal. Nessa disputa o preço negociado nessa segunda-feira ficou em R$ 880,00, no moinho.

Com relação às importações, o trigo argentino com 11,5% chegaria aos moinhos do Rio Grande do Sul e do Paraná, por via marítima (portos de Rio Grande e Paranaguá), ao redor de R$ 1.123,93 em outubro, R$ 998,08 em Novembro, R$ 987,15 em Dezembro, R$ 996,63 em Janeiro e R$ 1.024,05 em Março. Por via fluvial (desembarcadouro em Foz do Iguaçú) chegaria aos moinhos do Oeste do PR ao redor de R$ 1.098,71/tonelada, spot.

Para os moinhos de São Paulo, o trigo argentino chegaria via marítima a R$ 1.158,26/t, abaixo do trigo americano com TEC, que chegaria a R$ 1.310,93/t. Para Salvador o trigo americano com TEC chegaria a R$1.248,98/t e o argentino a R$ 1.100,45/t. Em Fortaleza o trigo americano com TEC chegaria a R$ 1.248,98/t e o trigo argentino a R$ 1.108,75/t.



Evolução das lavouras de trigo estão alinhadas com média dos últimos 5 anos, aponta USDA

O relatório da USDA, publicado nesta segunda-feira, indicou que a colheita do trigo de primavera, nos 6 estados monitorados, atingiu 96%, apontando uma defasagem de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior e a média histórica, nas quais a colheita já havia sido concluída nesta época do ano.

Já, para o trigo de inverno o relatório apontou que o plantio atingiu 77% da área prevista, o que representa um desempenho 6% melhor do que no mesmo período do ano anterior e um avanço de 2% em relação à média dos últimos 5 anos.

O relatório apontou que cerca de 53% da lavoura plantada já emergiram, índice alinhado com a média dos últimos 5 anos.

Fonte: T&F Agroeconômica

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