Os preços dos subprodutos do algodão em MT apresentaram alta pela segunda semana consecutiva no mês de mai-22. Deste modo, no comparativo semanal as cotações do caroço e da torta exibiram incremento de 0,58% e 0,11%, cotados a R$ 1.631,05/t e R$ 1.613,58/t, respectivamente.

Essa valorização nos preços dos subprodutos é reflexo da menor oferta dos produtos no mercado, devido ao período de entressafra. Além disso, a procura pelos subprodutos aumentou em mai-22, uma vez que os pecuaristas que utilizam os derivados como fonte de alimentação animal estão adquirindo os produtos para intensificarem o confinamento do seu rebanho.

Cabe destacar que, além do aumento na demanda, estima-se que resta menos de 1,00% da produção total do caroço disponível no estado. Assim, para as próximas semanas a expectativa é que os preços continuem em movimento altista.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Queda: devido à desvalorização nas cotações da pluma na bolsa de NY, o preço Cepea apresentou declínio de 0,91% no comparativo semanal, precificado na média de ¢ R$ 807,51/lp.
  • Redução: reflexo das incertezas quanto a economia global, o contrato de dez/22 exibiu baixa de 4,05% ante a semana passada, cotado a ¢ US$ 124,33/lp.
  • Baixa: quando comparado com a semana passada, o indicador de paridade de exportação demonstrou redução de 6,01% em Mato Grosso, cotado a R$ 212,27/@.

Segundo o USDA 31,00% do solo estadunidense está com a umidade abaixo das condições consideradas ideais para a cultura do algodão.

De acordo com os dados do USDA, os Estados Unidos são considerados o terceiro maior produtor mundial de algodão e o principal exportador do produto.

Em relação a safra 22/23, o país já semeou 54,00% da área projetada para a temporada. Entretanto, fatores climáticos que afetam o país, como o intenso período de seca que atinge o Texas – maior produtor estadunidense – está sendo um ponto de atenção para a safra 22/23, uma vez que o estado texano plantou 44,00% de sua área estimada sob o solo com um índice de 87,00% de umidade abaixo ou muito abaixo do adequado, o que pode comprometer a produtividade da lavoura.

Cabe destacar que há previsões de chuvas na região, contudo o volume de precipitações pode não ser o suficiente para recuperar a umidade do solo, o que mantém as preocupações quanto ao impacto na produtividade aguardada para o ciclo.

Fonte: IMEA

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