A aproximação da nova safrinha de milho traz à tona um velho problema das lavouras: a cigarrinha-do-milho, uma praga que se alimenta das plantas ainda jovens e causa a transmissão de doenças.

Danos:

A grande preocupação com a cigarrinha-do-milho se dá devido aos grandes danos que pode causar à cultura. “Os danos mais acentuados irão aparecer a partir do florescimento do milho e do enchimento de grãos. Quando o produtor identifica os danos nessas fases, não há mais nada que possa ser feito”, alerta o supervisor técnico do Centro Tecnológico da Cocari (CTC), Cleonei Alievi.

Controle da praga:

Normalmente, a cigarrinha fica alojada dentro do cartucho do milho, e o melhor momento para se evitar essas perdas é o controle do vetor nos estágios iniciais da cultura. “Os estágios V3 e V4 da planta são os estágios críticos para a transmissão das doenças. Nesta fase, é muito importante realizar o melhor manejo possível de inseticidas para que se possa fazer o controle da cigarrinha”, adverte Cleonei.

Falta de dados:

Ele informa que ainda não existem dados claros quanto ao nível de controle ou o nível de dano econômico que a praga pode causar. Portanto, a recomendação é observar a ausência e a presença. “A partir do momento que se tem a presença da cigarrinha nas plantas de milho, deve-se realizar o controle. Vale ressaltar também que a cigarrinha é uma praga migratória. Pode não ter a presença em uma área hoje, mas amanhã ela pode estar presente”, destaca.

Recomendações importantes:

Devido a esse fluxo migratório da praga entre as diferentes lavouras de milho, o produtor deve tomar várias medidas para diminuir a pressão do inóculo e da cigarrinha na sua propriedade. Entre essas medidas, destacam-se o controle de plantas tigueras de milho na cultura antecessora; utilização de híbridos tolerantes; utilização de inseticidas; utilização de produtos biológicos junto com o manejo químico; e uma boa tecnologia de aplicação, pensando em atingir a cigarrinha.

Assistência técnica:

“A dica que deixamos aos nossos cooperados é que sempre busquem o Detec da sua unidade para obter o melhor manejo em todas as fases produtivas da sua lavoura”, conclui Cleonei.

Fonte: Assessoria de Imprensa Cocari, disponível no Portal do Sistema Ocepar

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Autor:Assessoria de Imprensa Cocari, disponível no Portal do Sistema Ocepar

Site: Portal do Sistema Ocepar

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